Voltamos (e por aqui chegamos)

Estamos de volta. Depois de quase uma semana, o blog está de volta à ativa. E estreia como colaborador aqui da WTV Brasil.De cara e casa nova. Saímos do Blogger e viemos (experimentalmente) para o WordPress. Mudar ou não de vez, depende de vocês, queridos leitores. Por isso, o CultPollis – que continua no Blogger por enquanto –  quer a sua opinião sobre o “Projeto Meu Blog Melhor 2014″.

Enfim, cá estamos nós de novo, assim como o PCC está de volta às páginas dos jornais, depois de uma denúncia de um recente Fantástico, que revelou que o Primeiro Comando da Capital (que a imprensa insiste em tratar por “Facção Criminosa que comanda os presídios de São Paulo) tinha um plano para assassinar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Outra revelação que veio à tona é a de que, segundo os líderes da “Facção Criminosa”, a queda nos índices de homicídios em São Paulo só teria acontecido porque “matar hoje é a maior burocracia”. Afinal de contas, até a bandidagem tem seu código de conduta e de ética.

Matar por besteira é coisa do passado, assim como beijo na boca, já diria um saudoso funk dos anos 2000. Hoje, só cidadãos despreparados e destemperados é que matam por qualquer coisa.

Paremos para pensar um pouco: a última vez que o PCC ocupou as páginas dos jornais e os minutos de rádio e televisão foi em 2006, quando São Paulo parou por um dia. De 2007 para cá, o 15-3-3 ficou no limbo

Desde antes da matança que foi aquele longínquo 2006, os índices de violência medidos pela Secretaria de Segurança Pública vêm apresentando, no geral, quedas consecutivas.

Os homicídios dolosos por 100 mil habitantes, por exemplo, passaram de 35,27 em 1999, para 11,53 em 2012. Em compensação, todos os números (de homicídios dolosos, furtos, roubos e furtos e roubos de veículos) cresceram de 2011 para 2012.

Misteriosamente, um ano depois, o PCC voltou. O PCC volto-ou! E então, de quem será a “culpa” pela redução da violência em São Paulo: das políticas de segurança dos sucessivos governos tucanos, que cobrem a violência e desviam por debaixo da terra, pelo “tatuzão”, ou do código de conduta da alta cúpula da bandidagem paulista?